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Projeto
Rio Caveiras
Recuperação, Reforço e Alargamento
A Ponte sobre o Rio Caveiras situa-se no Km 225+300 da BR 116, em Santa Catarina, no trecho sob Concessão da Planalto Sul - Arteris.
Trata-se de uma das mais importantes rodovias do país e, devido à constante evolução de capacidade dos veículos de carga, além da normatização e do programa de concessão exigirem acostamentos ao longo de toda a rodovia, foi imprescindível realizar as seguintes intervenções: implantação de acostamento e adequação do trem-tipo. Para tanto, foi desenvolvido o projeto de Recuperação, Reforço e Alargamento.
Sua estrutura original era composta por 3 tabuleiros isostáticos em grelha com longarinas pré-moldadas, mais 2 encontros estruturados, totalizando 102,15 m de comprimento por 10,60 m de largura em pista simples sem acostamentos, mas com passeios laterais.
Atualmente, não existe registro documentado de muitas pontes antigas, e com esta não foi diferente: não havia projeto original. Portanto, realizamos uma retroanálise da estrutura com as medidas levantadas no campo (Vistoria Especial) para o carregamento oriundo do TB 36, característico da época. Após a comparação com os esforços da nova estrutura, alargada para 13,00 m (construção de uma nova longarina em cada extremidade lateral de cada tabuleiro para implantação de acostamentos e barreiras nas laterais da obra) com o TB 45 (vigente), foram reforçados os elementos estruturais que possuíam insuficiência de armação.
Logo, o apropriado aproveitamento da estrutura original consistiu na recuperação, reforço e alargamento para um sistema de grelha onde a superestrutura passou a ser composta por 8 longarinas pré-moldadas, transversinas e lajes. Para a mesoestrutura foi necessário o encapsulamento dos pilares e das travessas, nas quais fizemos a protensão para suportar a nova configuração de apoio da super. A infraestrutura em fundação direta foi verificada para o aumento das cargas e tensões no solo, não necessitando de reforço. Os novos encontros foram feitos de maneira independente com um sistema tipo “caixa” com terra, apoiados em pilares sobre blocos com estacas raiz, configurando plena concordância e suporte nas aproximações da obra. Em termos construtivos, a solução adotada foi pensada de forma a não haver interferência com o tráfego da rodovia.