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Projeto
Trevo Jaguariaíva




Viaduto Passagem Superior e Alargamento de Viaduto
O Complexo do Trevo de Jaguariaíva localiza-se no Paraná, na interseção das rodovias PR151 e PR092, e foi projetado a pedido da Concessionária Rodonorte (Grupo CCR) em 2013. Ele é composto por dois tipos de Obras de Arte Especiais, um viaduto novo implantado sobre a PR092 e o alargamento do viaduto sobre a ferrovia no KM 197+600 da PR092.
A estrutura do viaduto sobre a PR092 foi projetada em grelha com 3 tabuleiros esconsos (60°) isostáticos de concreto pré-moldado, totalizando 99,00 m de comprimento por 16,82 m de largura (2 faixas de rolamento para cada sentido de tráfego).
O sistema estrutural dos tabuleiros consiste em uma estrutura em grelha composta por sete longarinas pré-moldadas protendidas, duas transversinas de apoio e duas intermediárias, pré-lajes e lajes moldadas “in loco”. A Mesoestrutura e Infraestrutura são compostas por quatro linhas de travessas, cada uma apoiada sobre três pilares/tubulões a “céu aberto”.
No caso do viaduto que foi alargado, a estrutura original possuía 3 tabuleiros hiperestáticos em grelha com 3 longarinas, transversinas, cortinas e lajes moldadas “in loco”, totalizando 85,00 m de comprimento por 14,60 m de largura, em pista simples com faixas, acostamentos e passeios laterais com larguras fora de norma.
Efetuamos o alargamento assimétrico do viaduto, somente para um dos lados, totalizando 18,00 m de largura. Devido à linha férrea existente e a sua futura duplicação, nos deparamos com a necessidade de deslocar os novos pilares dos apoios centrais para longe do eixo da nova longarina. Para isso, e com a limitação do gabarito vertical da ferrovia, projetamos o reforço das transversinas de apoio centrais com o engrossamento e protensão das mesmas.
Com base nos desenhos do projeto executivo original e nas informações da Vistoria Especial, fizemos a simulação da nova estrutura alargada para 18,00 m, composta por 4 pistas, 2 refúgios e passeio de um dos lados, com o TB 45 (vigente). Foram reforçados os elementos estruturais que possuíam insuficiência de armação. A Meso e Infraestrutura adicional foram projetadas com pilares/tubulões a “céu aberto”.
Em termos construtivos, a solução adotada foi pensada de forma minimizar interferências com o tráfego da rodovia. Para isso, a obra foi executada em duas fases sem a interrupção do tráfego, somente com temporário afunilamento das pistas.